[RESENHA] RQ #1 A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard

em segunda-feira, 3 de outubro de 2016

FICHA TÉCNICA
Nome: Red Queen
Autor(a): Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
País: Estados Unidos
Lançamento: 9 de junho de 2015
Gênero: Fantasia, Romance, Distopia
Páginas: 424
Adicione: Skoob


SINOPSE: "O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração."





 O mundo que é abordado em A Rainha Vermelha é uma distopia, ou seja, um universo paralelo (ou não né) em que se vive em estado de opressão, desigualdade, privação e desespero. Já conhecemos algumas séries de livros que abordam distopia (Jogos Vorazes, Maze Runner, A Seleção - tem gente que não considera esse último como distopia, mas eu sim), e A Rainha Vermelha aborda temas muito similares, como guerra, política e um governo opressor. Nesse mundo, as pessoas são dividas pelo sangue: vermelho e prateado. Os vermelhos são considerados seres humanos comuns, sem nenhuma habilidade especial. Já os prateados possuem poderes: alguns controlam água, outros a terra, alguns leem mentes, todo tipo de poder imaginável, algum prateado possui. E isso fez com que os prateados reinassem sobre os vermelhos, criando um sistema onde os prateados são nobres, e os vermelhos, plebeus. E como se já não fosse pior, o país onde vivem está em guerra, e os vermelhos são forçados (assim que atingem a maioridade) a mandar seus filhos para a mesma, se eles não conseguirem arrumar um emprego. A chance de volta é praticamente nula, e quando voltam, estão cheios de cicatrizes e sequelas que os atormentarão pelo resto de suas vidas.

 Nossa protagonista é Mare Barrow, uma vermelha de 17 anos que pratica pequenos furtos em seu vilarejo para ajudar a sustentar sua família. Ela, nossa grande protagonista, me deixou um pouco incomodada no início. Parecia uma mistura bizarra de America Singer com Katniss Everdeen (não sei se fui a única a pensar nisso), mas ao longo dos capítulos ela veio se mostrando uma jovem forte, determinada, mas, diferente das outras duas, sem romance no meio (tá, talvez um pouquinho de romance). Ela sofre de um pequeno complexo de inferioridade pois sua irmã mais nova, Gisa, possui algum talento dentro da família e é o orgulho da mãe. 
 As coisas começam a acontecer no livro quando Kilorn, seu melhor amigo (que eu apelidei carinhosamente de Gale), perde seu emprego e, por já ser maior de idade, será recrutado para a guerra. Desesperada, Mare procura ajuda para tentar fugir com ele, o que acaba colocando-a frente a frente com uma misteriosa mulher, que oferece ajuda, em troca de dinheiro. Para consegui-lo, Mare e sua irmã tentam roubar um prateado, mas são pegas, e Gisa sofre a terrível consequência desse ato.
 Mare, que já estava se sentindo culpada o bastante por Kilorn, agora carregava a culpa por ter tirado de sua irmã a única coisa que lhe era preciosa, e por ter arruinado o único meio de sobrevivência de sua família. Escondida pelas sombras, ela roubava numa taverna e foi quando conheceu Cal, um "jovem estrangeiro" que a descobriu, e a ajudou.
 No dia seguinte, Mare é surpreendida com guardas reais em sua casa, levando-a para trabalhar no palácio. Mas é claro que sorte de pobre dura pouco até na literatura, e ela quase é morta acidentalmente num evento real. Quase porque, inacreditavelmente, ela possuía poderes. E é aí que nossa história começa.



 Eu paro de narrar aqui pra não dar mais spoilers que o necessário. Esse livro, embora tenha uma capa MARAVILHOSA, tem uma história que deixa a desejar. Não pela escrita, até porque a Victoria arrasa quando quer, mas pelos elementos idênticos aos dos outros livros que falam de distopia (Jogos Vorazes, A Seleção - dizem que Maze Runner também, mas este eu ainda não li). Isso meio que faz com que o livro caia uns pontinhos no meu conceito, porque faltou originalidade.

 Uma coisa que eu gostei muito, foi que o livro é mais focado na guerra do que no romance. Nada contra o amor, gente, é sério, mas eu já li livros românticos demais para três vidas inteiras, então eu preciso de mais livros de ação. A Rainha Vermelha me proporciona isso, e também tem romance, mas sem extrapolar, entendem o que eu quero dizer?
 Acho difícil eu dizer que não recomendo o livro pra ninguém, porque eu realmente saí falando pra todo mundo ler para discutirmos essa questão de "cópia". Porque a história é incrível, mas como eu disse antes, falta originalidade.
 Ainda não li o segundo livro, e nem o livro de contos. Assim que eu ler, postarei as respectivas resenhas, e se eu mudar de ideia com relação ao livro até lá, vocês serão os primeiros a saber. ^^





Classificação:

2 comentários:

  1. Eu percebi que tem uns clichêzinhos ai kkkk mais o livro para ser bem divertido <3

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    Respostas
    1. Até tem... Mas o foco do livro passa longe disso, pode ler sem medo hahha 💚

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